quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Portugal foi morto pela social-democracia



O segundo mais pobre da Europa: o que fez o regime por Portugal ao longo de 40 anos ?


Hoje comemora-se o dia internacional da pobreza. A geografia da fome invadiu a Europa e Portugal oferece um quadro assustador. Os números agora revelados, insusceptíveis de maquilhagem, são vergonhosos. No conjunto dos países da eurozona, Portugal é o segundo mais deprimido, aquele que tem mais pobres e oferece os números mais negros de desemprego de longa duração, percentagem de pobres, falta de condições de habitação, maior índice de insucesso escolar, maior número de falências e de insolvências. As embaixadas dos EUA, da Austrália, de Angola e Brasil em Portugal deixaram de poder acudir a tantos requerimentos para portugueses que pretendem emigrar. Entre 1958 e 1968, um milhão de portugueses, ou seja, 10% da população emigrou. Hoje, 30% dos jovens até aos 30 anos já o fizeram, 50% da população com menos de 25 anos está desempregada. Entre 1962 e 1973, Portugal cresceu em média 8% ao ano; era um país com futuro e o regime autoritário tendia a desaparecer. Hoje, a democracia liberal parece ter os dias contados numa sociedade que volta a pedir pão.
O que fez o regime por Portugal ao longo de 40 anos, para além das autoestradas, de pão e circo? Quem nos trouxe a este desastre, quem enganou os portugueses, que políticas e visões ideológicas atalharam o nosso futuro, nos reduziram à insignificância do século XIV? Só não vê quem não quer. Há quem peça o fim do governo - certamente o último do regime - e sonhe com a renovação; pura fantasia. O diagnóstico de Hans-Hermann Hoppe é implacável. Portugal foi morto pela social-democracia (do PS e do PSD) e está destinado a exibir características de um país do terceiro mundo.

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