sábado, 13 de outubro de 2012

Da união à desunião (parte II)



Potenciais focos separatistas na UE:

Escócia, País de Gales, Valónia, Flamengo, Norte de Itália, Veneza, Sicília, Sardenha, Córsega, Catalunha, País Basco, Galiza, Norte de Portugal, Madeira, Baviera



Já tínhamos publicado esta entrevista mas com a evolução dos últimos acontecimentos separatistas na UE não é demais relembrar esta passagem da entrevista com Hans-Hermann Hoppe sobre seu novo livro:


Senhor Hoppe, o senhor escreveu em seu novo livro, Der Wettbewerb der Gauner ("A Competição dos Escroques"), que "Não precisamos de um superestado europeu, que é o que a União Europeia está querendo estabelecer... mas sim de uma Europa e de um mundo formado por centenas, até mesmo milhares, de pequenas Liechtensteins e Singapuras."  Tal arranjo não parece muito factível no momento — muito pelo contrário, aliás.  Será que as coisas terão de piorar ainda mais — política e economicamente — para que só então possam melhorar?

Infelizmente, receio que sim.  Antes de chegarmos a este arranjo que defendo, provavelmente vivenciaremos várias derrocadas nacionais, começando por Portugal, Espanha, Itália e, no final, a Alemanha.  Somente então, receio eu, tornar-se-á óbvio para todos aquilo de que muitos já sabem hoje: que a União Europeia nada mais é do que uma enorme máquina de redistribuição de renda e riqueza, da Alemanha e da Holanda para Grécia, Espanha, Portugal e outros. 

Mas isso não é tudo. Também ficará claro que a mesma insanidade, a mesma bagunça, também existe dentro de cada país: na Alemanha, por exemplo, há redistribuição de renda e riqueza da Bavaria e de Baden-Württemberg para Bremen e Berlim, da Pequena Cidade A para o Pequeno Vilarejo B, de uma empresa para outra, de uma indústria para outra, de João para José e por aí vai.  E sempre seguindo o mesmo e perverso padrão: redistribuição dos países, regiões, locais, empresas e indivíduos mais produtivos para aqueles menos produtivos ou nada produtivos.  A quebradeira trará toda esta realidade à luz de uma maneira bastante dramática.

E talvez, só então, as pessoas irão finalmente entender que a democracia — em nome da qual todas estas safadezas e trapaças são feitas — nada mais é do que uma forma especialmente insidiosa de comunismo, e que os políticos que criaram esta demência moral e económica, e que enriqueceram enormemente neste processo (mas nunca, é claro, sendo responsáveis por nenhum dos estragos que causaram), nada mais são do que um desprezível bando de comunistas escroques.


leia a entrevista completa aqui

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