quinta-feira, 12 de julho de 2012

Bancos europeus têm problemas na Espanha


Os bancos espanhóis não são os únicos sob pressão para se armar contra um colapso da economia espanhola. Bancos estrangeiros com grandes operações na Espanha também estão em posição difícil — e com poucas opções.
Para piorar, reguladores espanhóis e de outros lugares da Europa estão pedindo que os bancos convertam subsidiárias locais em entidades financeiramente autossuficientes, segundo pessoas com conhecimento dessa iniciativa regulatória. Em outras palavras, em vez de depender de fundos transferidos da matriz, subsidiárias locais teriam de ser capazes de captar recursos no próprio país.Três bancos europeus — Barclays PLC, Deutsche Bank AG e ING Bank NV — têm grandes subsidiárias na Espanha. Já injetaram bilhões de euros em capital para reforçar o cofre das filiais, mas, com o governo espanhol fazendo um sério exame da saúde do setor e a economia cambaleando, pode ser preciso ainda mais, segundo executivos de bancos e analistas.
A combinação da deterioração do cenário econômico na Espanha e da crescente pressão do governo ameaça tornar o país um mercado menos interessante para a atuação de bancos.
"O grande problema é que [os bancos] não podem sair", disse Christopher Wheeler, analista da Mediobanca Securities, em Londres. Wheeler se referia ao Deutsche Bank e ao Barclays, que ainda na década de 80 compraram bancos espanhóis.
É verdade que instituições como Barclays, Deutsche Bank ou ING são grandes e que suas respectivas unidades na Espanha representam menos de 5% do patrimônio mundial. Ainda assim, essas unidades vão derrubar o lucro futuro das controladoras, dizem analistas.
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