sábado, 19 de maio de 2012

A receita da Islândia

 A Islândia – com a sua moeda própria, o seu próprio banco central, a sua própria política monetária, a sua capacidade independente para tomar decisões e as suas leis próprias – tinha opções políticas que as nações da Zona Euro podem apenas fantasiar. 


O seu sucesso providencia uma vívida lição daquilo que os países do euro cederam quando entraram na união monetária. 


E, talvez, um travo do que será possível atingir caso deixem a união...


Contrariamente à Irlanda, por exemplo, a Islândia deixou os seus bancos cair e fez dos credores estrangeiros, não os contribuintes islandeses, os grandes responsáveis pela cobertura das perdas.


A Islândia também impôs controlos de capital draconianos – um anatema da doutrina da União europeia de fronteiras financeiras totalmente escancaradas – que a protegeu da terrível fuga de crédito e de capital que atingiu a Grécia, Irlanda e Portugal, e agora testa a Espanha e Itália. 


E em vez de correr a adoptar cortes nos gastos que destruiram Espanha e a Grécia , a Islândia adiou a austeridade. Inicialmente, o país até aumentou os pagamentos da segurança social aos seus cidadãos mais pobres, medidas que facilitaram que o seu consumo ajudasse a fortalecer a economia. 


artigo do Wall Street Journal



2 comentários:

  1. Gosto cada vez mais deste blogue.Nem sempre de acordo estou, contudo.

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    1. Agradeço as palavras meu caro Paulo Marcos.

      E ainda bem que não está sempre de acordo pois não é minha intenção expor uma verdade única.

      O maior objectivo do blogue é estimular o pensamento crítico dos leitores.

      Mostrar caminhos e opiniões para sairmos todos mais fortes destas crise.

      Um bom domingo.

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